quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Quando Deus Diz Não: Que Benção!

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A revista da escola bíblica dominical publicada pela CPAD, deste primeiro trimestre, traz como titulo A Lei de Deus -Valores Divinos Para Uma Sociedade em Contante Mudança- ministrando a lição 02 "O Padrão da Lei Moral" me deparei com um comentário do Pr. Ezequias Soares: Dos dez mandamentos em oito a palavra de Deus começam com um sonoro NÃO, e apenas dois com Sim,(grifo). Meditando neste fato, percebi o quanto são importantes os "Nãos" de Deus para nossas vidas, podemos dizer que eles assim como a sua misericórdia, são a causa de não sermos consumidos, em meio a uma comunidade cristã incentivada a buscar o sim das supostas vitórias e conquistas, os "Nãos" de Deus é que nos mantem vivos, imagine se o Senhor nos dissesse sempre sim quando fazemos aqueles pedidos escabrosos, como um carro do ano, um emprego dos sonhos, a suposta justiça divina sobre os nossos supostos inimigos, um cargo porque achamos fazer melhor que outro, o mocinho de olhos azuis ou a mocinha,(este vai para os jovens solteiros), e muitos outros.
Louvo a Deus porque na sua infinita misericórdia, o Senhor tem nos dito mas não do que sim, fazendo que todas as coisas cooperem para o nosso bem e concluo: Que bençãos são, os "Nãos" de Deus para nós!

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Seguro-desemprego mudou

Novas regras deixam mais de 60% dos trabalhadores demitidos sem seguro-desemprego


Na VEJA.com:
A nova regra do seguro-desemprego anunciada em 29 de dezembro de 2014, que altera o prazo de carência de seis para dezoito meses para os trabalhadores que requisitarem o benefício pela primeira vez, pode fazer com que mais da metade dos funcionários demitidos sem justa causa não receba o auxílio. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) analisados pelo professor da Universidade de Brasília (UnB) Carlos Alberto Ramos mostram que 63,4% dos 10,8 milhões de trabalhadores demitidos entre janeiro e novembro do ano passado tinham menos de um ano e meio de serviço.
A mudança ainda precisa passar pelo Congresso Nacional, que só volta do recesso dia 2 de fevereiro. O porcentual (63,4%) reflete, segundo o professor, a elevada rotatividade no mercado de trabalho brasileiro. “O tempo médio de permanência no trabalho no Brasil é de três anos”. 
Apesar de a mudança na legislação do benefício ter o objetivo de evitar fraudes, Ramos acredita que ela não será capaz de resolver o problema de alocação de mão de obra no país. De acordo com ele, a rotatividade é resultado da baixa qualidade de boa parte das vagas geradas pela economia brasileira. “Essa troca de emprego geralmente se dá entre quem não tem muita opção de escolha”. As informações foram publicadas nesta terça-feira pelo jornal Valor Econômico.
Jovens
O professor da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA/USP) diz que a mudança afetará principalmente os trabalhadores mais jovens, que mudam de emprego com maior frequência até se estabelecerem no mercado de trabalho. Dados do Caged apontam que 78% dos trabalhadores demitidos sem justa causa com até 17 anos entre janeiro e novembro tinham até 11,9 meses de serviço. Para profissionais entre 18 e 24 anos, o porcentual é de 58,1%. Enquanto que para profissionais entre 25 e 29 anos, o porcentual é de 27,1%.
O professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Rodrigo Leandro de Moura também afirma que a nova regra do seguro-desemprego pode incentivar principalmente os mais novos a permanecerem mais tempo no emprego. “As empresas gastam muito para treinar novos funcionários. Uma mudança como essa poderia ajudar a aumentar a produtividade da economia”. Ele acrescenta que anteriormente o seguro-desemprego dava um “incentivo perverso” para que os trabalhadores mudassem de emprego com maior frequência. “Essa troca deve ser pelo menos protelada.”
Por Reinaldo Azevedo